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    Assemblages globais de segurança: mapeando o campo

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    Global security assemblages’ concept, in a decade of its existence, has been a useful tool to explain a lot of atypical security collaboration between private and public entities. It has greatly improved understanding of collaboration between public and private security forces, which, until then, mostly ha0s been seen through the civil-military paradigm. Through the expansion of scenarios where private security forces have been observed (to include environments not considered either at war or in peace, but somewhere in between) global security assemblages demonstrated, on numerous occasions, examples that cooperation between private and public forces may contribute to the improvement of the global security environment. Hence, how far can we stretch this concept? Private entities operate at numerous places and contexts and the concept may be a limited tool to understand their input in achieving a more stable environment. It has been set to apply in peaceful settings, but would it be possible to extend its application in unstable environments, within unpredictable security settings? This paper looks at how the concept has been used and applied so far, the scope where it can and has been applied, and draw the limitations to its use

    Limitations to post-conflict cooperative security : Kosovo 1999-2009

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    Dissertação de mestrado em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, 2009

    Why doesn't it work? US regulatory challenges in outsourcing private use of violence in stability operations

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    Tese de doutoramento em Relações Internacionais, na especialidade de Política Internacional e Resolução de Conflitos, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de CoimbraThe outsourcing of security by states to private actors is an ever growing phenomena, and can be seen as a future template of how states will proceed in their civil-military operations abroad. Even though sovereigns have outsourced violence throughout history, the context of international inclusion of protection of human rights makes it different from what happened in the past. In addition, the end of the Cold War brought a market liberalisation of the state’s monopoly over the use of force. In this context, some states suddenly assumed the role of regulator and supervisor of a private security market, rather than the more classical role of security provider. The regulation of security outsourcing in-post conflict scenarios by the US - the central topic of this dissertation - has often been seen as the product of a rapid build-up from a near regulatory vacuum, thus representing a patchwork of previously existing regulations for civilian contractors, with the Iraq and Afghanistan interventions only having highlighted its difficulties. The last decade has witnessed a growing body of scholarship looking at regulatory obstacles, and seeking to explain its pitfalls through well-established theoretical frameworks. Existing research has been fragmented among different disciplines, each approach often limited to a single regulatory dimension (legislative, contractual, economic or political). The reason for their failure to make regulatory analysis comprehensive is twofold. First, they failed to explain regulatory obstacles because - in attempting to fit this unorthodox, new type of regulatory process, which joins various stakeholders, and happens in specific conditions with low transparency and abroad - analysis was made to fit pre-existing structures (from the Cold War era), insisting on largely untenable public-private and domestic-international division. Second, in the process of doing so, scholars often reproduced commonly accepted wisdom, rather than look at the regulatory process itself, invoking the difficulties of access to information and the low transparency of the process. To overcome these obstacles, we propose a use of Bourdieu´s theory of practice to assist us in learning more about regulatory obstacles facing the US government’s outsourcing of security. By applying Bourdieu´s concepts of field, habitus and doxa to this regulatory process, we sought to unpack the identities of all 5 stakeholders involved, establishing their heterogeneous nature, and learning about the motivations behind their actions and decisions. Such an analysis demystifies the regulatory process This resulted in identifying the various types of obstacles the US Government faces: from political, over organizational and bureaucratic ones, to legislative. The study of practices further allows us to propose specific alterations, which might improve the regulatory process.A contratação de actores privados pelos Estados para fornecerem serviços de segurança é um fenómeno em crescimento, e pode ser vista como um modelo a seguir no futuro quanto ao modo dos Estados procederem nas operações civismilitares fora das suas fronteiras. Embora os Estados soberanos sempre tenham subcontratado segurança ao longo da História, o contexto da inclusão internacional da protecção de direitos humanos torna o fenómeno diferente do que acontecera no passado. Além disso, o fim da Guerra Fria trouxe a liberalização do mercado, em relação ao monopólio do uso da força pelo Estado. Neste contexto, alguns Estados de repente assumiram o papel de regulador e supervisor do mercado de segurança privada, ao invés do clássico papel de fornecedor de segurança. A regulação da subcontratação da segurança em cenários pós-conflito pelos EUA – o tópico central desta dissertação – tem sido muitas vezes visto como o produto de uma rápida ascensão a partir de certo vazio regulatório, representando uma adaptação das regulações existentes para fornecedores civis, sendo que as intervenções no Iraque e Afeganistão apenas realçaram essas dificuldades. Na última década assistiu-se a um aumento do número de académicos a estudar os obstáculos à regulação, e a procurar a explicação para as suas lacunas através de explicações teóricas bem estabelecidas. A investigação existente tem sido fragmentada pelas diferentes disciplinas, cada uma limitada com o foco na uma dimensão da regulação (legislativa, contratual, económica ou política). A razão para o seu falhanço em fazer a análise da regulação compreensível é dupla. Primeiro, falharam em explicar quais os obstáculos à regulação porque – ao tentar ajustar este novo e não ortodoxo tipo de processo de regulação, que abrange várias partes envolvidas, e acontece em condições específicas de pouca transparências e fora das fronteiras nacionais – a análise era feita para se ajustar a estruturas pré-existentes (da era da Guerra Fria), insistindo em insustentáveis divisões entre público e privado ou doméstico e internacional. Segundo, durante o processo, os académicos muitas vezes reproduziram a sabedoria commum, em vez de olhar o próprio processo de regulação, invocando dificuldades de acesso a informação e pouca transparência do processo. Para ultrapassar estes obstáculos, propomos o uso da teoria de Bourdieu para nos auxiliar na aprendizagem acerca dos obstáculos à regulação que o governo dos EUA enfrenta na contratação de segurança. Aplicando os conceitos de Bourdieu como field, habitus e doxa, ao processo regulatório, tentámos deconstruir a identidade dos actores envolvidos, estabelecer a sua natureza heterogénea, e aprender acerca das motivações por trás das suas acções e decisões. Essa análise desmistifica o processo regulatório. Isto resultou na identificação de vários tipos de 8 obstáculos enfrentados pelo governo dos EUA: desde políticos, passando por organizacionais e burocráticos, até aos legislativos. O estudo das práticas permite ainda propor alterações específicas, que podem melhorar o processo regulatório

    Limitations to post-conflict cooperative security : Kosovo 1999-2009

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    Dissertação de mestrado em Relações Internacionais pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, 2009

    Retrospectiva do conceito de segurança: alargamento e aprofundamento da agenda securitária no pós guerra fria 10.5102/uri.v9i2.1448

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    À la fin de la Guerre Froide, une nouvelle tendance surgit en faveur de l’élargissement et approfondissement de l’agenda sécuritaire. Le dénouement pacifique entre superpuissances a poussé des voix critiques à réclamer que la conception de la sécurité soit élargie à de nouveaux domaines et objets de référence par-delà l’état. Sous-jacent à cette idée se trouve un certain désenchantement par rapport aux capacités des états nationaux de répondre aux exigences politiques et sécuritaires du monde de l’après-Guerre Froide. Les différentes interprétations de quels devraient être les domaines et objets référentiels de la sécurité sont à l’origine de plusieurs abordages qui ont marqué les études de la sécurité de l’après-Guerre Froide, allant de la sécurité Coopérative, au Constructivisme et á la Sécurité Humaine, en passant par les Ecoles d’Aberystwyth, Copenhague et Paris, sans oublier les évolutions découlant des attentats terroriste du 11 septembre 2001. En concomitance, le concept de sécurité, ainsi que la perception qui lui est inhérente, a connu une considérable évolution historique qui lui a permis passer d’une conception plus étroite liée à l’Etat et au domaine politico-militaire à un entendement plus ample qui englobe de multiples acteurs et plans d’action. Néanmoins, sa signification nucléaire – l’absence de menace – se maintient inchangée durant le débat qui marque l’agenda sécuritaire de l’après-Guerre Froide.Com o fim da Guerra Fria emergiu uma nova tendência a favor do alargamento e aprofundamento da agenda securitária. O desfecho pacífico do confronto entre superpotências, levou vozes críticas a reclamar que o entendimento de segurança fosse alargado a novos domínios e a objectos referenciais para além do Estado. Subjacente está um descrédito face às capacidades dos Estados nacionais para responderem às exigências políticas e securitárias do mundo pós-Guerra Fria. As diferentes interpretações de quais deveriam ser os domínios e objectos referenciais da segurança estão na origem das variadas abordagens que marcaram os estudos de Segurança no pós-Guerra Fria, desde a Segurança Cooperativa, ao Construtivismo e à Segurança Humana, passando pelas Escolas de Aberystwyth, Copenhaga e Paris, sem descurar as evoluções decorrentes dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001. Concomitantemente, o conceito de segurança, e a percepção que lhe é inerente, tem conhecido uma considerável evolução histórica que lhe permitiu passar de uma concepção mais estreita, ligada ao Estado e ao domínio político-militar, para um entendimento mais amplo que engloba múltiplos actores e planos de actuação. Não obstante, o seu significado nuclear – ausência de ameaça – manteve-se inalterado durante o debate que marcou a agenda securitária no pós-Guerra Fria
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